Depois de perdermos a nossa colega, professora Helena Maia, só nos resta a memória da sua doçura, do seu profissionalismo e a sua poesia. A Helena era poesia!
Há uns anos fez-nos este poema a propósito do dia da mãe, que voltamos a publicar este maio!
À Helena, ao amor, aos seus filhos, Zé Miguel e Paulo, à poesia! Até sempre, querida Helena.
“A Insubordinação mais bela do 25 de abril”: a frase é do capitão Salgueiro Maia a propósito do comportamento do Cabo apontador do Patton M47 na manhã do dia 25 de abril de 1974, recusando-se a disparar contra as tropas de Salgueiro Maia. Durante mais de 40 anos no anonimato, José Alves Costa foi descoberto por Alfredo Cunha e Adelino Gomes, repórteres do 25 de abril de 1974. O Cabo José Alves Costa integra o livro Os rapazes dos tanques, destes dois repórteres. Estará connosco à conversa sobre esse dia histórico. Assim continuamos a evocar e a celebrar os valores de abril!
[Créditos da fotografia: Alfredo Cunha, Os rapazes dos tanques]
Aproveitamos a efeméride para publicar novamente um poema escrito pela professora Helena Maia, em homenagem à maternidade. Obrigada, Helena, pela partilha!
Porque todos tiveram mãe! Às mães da nossa Comunidade Educativa.
Nos 50 anos do 1º dia de vida democrática, 26 de abril, recebemos “CARMIM”, a proposta de Joana Carmo Martins, da companhia “Coração nas Mãos”, que retrata as histórias, brincadeiras e canções que fazem parte do crescer, que moldam a personalidade, utilizando o circo como veículo de expressão plástica e técnica. Carmim pretende questionar o papel da mulher e os condicionamentos impostos pela sociedade. A força das restrições, que influenciam as narrativas e a poesia interior, que interferem e esculpem a construção da personalidade de cada mulher no nosso tempo.
Obrigada à Câmara Municipal de Vila do Conde por esta parceria com as bibliotecas/escolas do nosso concelho. Parabéns à nossa (sempre) aluna, Joana Carmo Martins | Coração nas mãos, pelo projeto. Obrigada a todos pela participação e empenho, em especial à coordenação do Departamento de Ciências Humanas e Sociais. Com a colaboração de todos, cerca de 340 alunos, de cravo ao peito, assistiram à performance.
Portugal hoje é muito diferente do que era há 50 anos. Quase cinco décadas depois, que mudanças profundas aconteceram no país? E que lições devemos retirar para melhorar o futuro?
A Fundação Francisco Manuel dos Santos tem um extenso programa para refletir sobre o que mudou e o que é preciso garantir para melhorar a democracia nacional.
O 25 de abril de 74 trouxe promessas de igualdade de género. As mulheres passaram a ser livres para fazer as suas escolhas e desafiaram as regras. Tornaram-se governantes, juízas, começaram a conduzir camiões e a trabalhar nas obras. Passaram a estar em maioria na universidade e a contar com direitos sexuais e reprodutivos que lhes deram o poder de decidir as suas vidas. Um excelente resumo, aqui, em 23 minutos:
Uma democracia que nasceu a 25 de abril de 1974, demorou décadas a amadurecer e ainda é um processo inacabado. Estará o regime democrático português em crise? E, caso esteja, o que pode ser feito para o melhorar? Um documentário de 23 minutos centrado não apenas no último meio século da democracia portuguesa, mas também no que falta para a tornar mais forte e rejuvenescida. Um regime participativo em que os jovens sintam que têm voz e que vale a pena sair de casa em dia de votação.
Fundação Francisco Manuel dos Santos: 23 minutos de desafio à reflexão! A democracia mudou o nosso país!
Cinco décadas de democracia: existe a ideia de que Portugal vive numa permanente crise económica. Não é bem assim. É verdade que o país atravessou sete crises nos últimos cinquenta anos, mas são inegáveis os grandes desenvolvimentos da economia nacional, a começar pelo aumento das qualificações da população e acabando no recorde das exportações, que atingiram 50% do PIB em 2022. Fundação Francisco Manuel dos Santos: 15 minutos de explicação essencial!
Na sequência da nossa participação no projeto “Frequencies” do artista plástico Oscar Murillo, fomos convidados para uma visita guiada pela exposição onde as telas que estiveram nas mesas da biblioteca e nalgumas salas de aula se integraram. Fomos com os nossos alunos de 12º ano, de Artes Visuais. E ainda tivemos a possibilidade de visitar o Espaço Álvaro Siza e a obra da artista japonesa Yayoi Kusama. Uma manhã fora de portas, sempre em boa companhia!
